Lá na distância perdida,
Quando é noite de luar,
Toda a Amazônia temida
Desperta para sonhar.
Correm sacis deformados,
Ecoam risos tremendos,
Saltam índios bronzeados
E surgem monstros horrendos...
A lua, por trás da mata
Traça seu disco de prata,
Empresta ao ar seu fulgor;
E embaixo, à beira do rio,
A linda Iara, sem frio,
Canta seus versos de amor...