Ambos são belos, ambos têm magia,
O meu ser os conserva retratados,
Um tem a cor fatal dos meus pecados
Que desponta a cantar, pleno em beleza,
O outro vermelho, como na agonia
Da tarde, tinge o céu a natureza.
Mas são ambos diversos... com certeza
Um tem a cor serena da alegria
E o outro a cor sangrenta da tristeza.
Lembrando o tom que cada qual externa
E que dentro da vida assim se exprime:
Enquanto o outro tem a luz eterna
De um céu de amor que salva e que redime...