Ouve, meu filho! Como na corrida
Vivemos disputando a nossa paz
E quando temos a alma já ferida,
Do desespero não fugimos mais.
Deves ser forte no viver fugaz,
Pois todo forte foi senhor da lida,
Nunca que encontres a razão capaz
De ser um peso para a fronte erguida.
E, quanto ao pranto, a humanidade insiste
Em tê-lo como escudo sempre em riste
Para acalmar o coração desfeito.
Portanto sê um homem, usa o pranto,
Se tua voz não for somente canto,
Mas crendo que o amanhã será perfeito!