Foi uma jovem plácida e formosa,
Falando pouco, estranha e delicada,
Uma crença de amor esplendorosa,
Mas que se foi, também, da minha estrada.
Era, em seu brilho, como o sol radiante
Que punha vida dentro do meu peito.
Foi um momento doce, um meigo instante,
Que o vento do viver deixou desfeito...
Essa mulher bonita se casou
E, para completar meus sofrimentos,
Para que a apadrinhasse me chamou
E, enquanto por meu braço ela seguia,
Em meu peito morria, aos passos lentos,
A luz da namorada que eu perdia...